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Elas estão na minha cabeça
Irriquietas, eufóricas,
atropelam-se, vez ou outra,
secretas, melancólicas,
nas teclas do computador.
Palavras buliçosas,
inquietas, com ardor,
se agitam e dizem coisas
que não deviam dizer.
Dizem mais do que podem,
ou menos do que devem.
Ora tem gosto de mel,
outras vezes, de fel.
Estão na minha cabeça,
louquinhas para sair.
Às vezes eu até penso
que elas são realmente,
nada mais que pura gente.
Gente como a gente,
de verdade, carne e osso,
doidinhas como estão,
para nascer e crescer
e, enfim, acontecer!
ooooooOOO0OOOooooo
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Flávio Cruz
Enviado por Flávio Cruz em 21/08/2015
Alterado em 21/08/2015
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