Eterno perguntar
Minha mente, inquieta, Pergunta: Por quê? E continua a perguntar, Incerta. Sem saber a resposta Se inquieta... Não se sabe, Ninguém sabe, Não há o que responder. A alma, porém, Parece que sabe algo. Porém, não consigo ouvir. Presto atenção, Olho para dentro de mim, Pergunto de novo, Aguço os ouvidos, Finalmente acho que vou saber... Ela vai explicar O sentido de tudo, De tudo o porquê... Então ela sussura suave Por dentro de mim: Por que me perguntas? Eu também não sei Das coisas o porquê... Flávio Cruz
Enviado por Flávio Cruz em 02/04/2013
Alterado em 02/04/2013 |